segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

REBOSTEIO Nº 1 (mais quente impossível!)


Circulando por todo este mundo virtual  (e não menos real!) a nova edição da revista digital (artes e cultura)  REBOSTEIO!

E está com aquela pegada! Um show de diagramação, design e conteúdo; este último totalmente temático nesta edição: 42 duas páginas de SEXO nas diversas manifestações, em todas as posições, e em múltiplas linguagens!

Mas tenha cuidado, o conteúdo é ADULTO e não recomendado às pessoas com excesso de pudor, limites ou preconceitos...

Se você achava que sexo era como "papai-e-mamãe" faziam, só "aquilo naquilo", folheie abaixo a revista e descubra um universo de prazer, diversidade e possibilidades:




Confira lá na página 24 e 25 o meu conto "MINHA BONECA JULIETTE", com a incrível ilustração do meu mano-parceiro Tiago Costa!

 


Aproveite para seguir o blog da revista (link à direita, em "sites recomendados") e também curtir a página no facebook!


É isso aí, presentão picante de fim de ano! Os feras, pais desta voluptuosa criança (conceituação, projeto editorial, diagramação e design gráfico) são os amigos Rubens Guilherme Pesenti e Mercedez Lorenzo!


Parabéns a todos os envolvidos, coloboradores e, claro, aos leitores que são a razão de ser deste projeto totalmente deslocado da lógica e dos anseios mercadológicos!


Um 2012 com muitos orgasmos e PRAZER DE VIVER para todos!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

POESIA NO VARAL!


Recebi algumas fotos do Varal de Poesias da 2ª Virada Cultural do Triângulo Mineiro, ocorrida entre os dias 16 e 17 de setembro deste ano na cidade de Uberaba/MG.



A convite, tive a grande honra de conceder diversos poemas, publicados e inéditos, para que o público, além de ler, pudesse os levar para casa!







Agradeço o convite e parabenizo à Organização da Virada Cultural do Triângulo, à União dos Artistas Uberabenses, à União dos Jovens e Estudantes do Brasil e ao Sesc-Uberaba, os esforços por esse belíssimo evento!

Vai um abraço também à gentil organizadora Luana Rodrigues e ao mineiríssimo escritor Rubem Leite, que  vem propiciando que minha obra chegue cada vez mais perto do acolhedor público mineiro!


Um forte abraço e Axé para todos!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Letra Envenenada - Edição Dezembro/2011


Nas praças de Vargem Grande Paulista, Cotia e região (mais Butantã - São Paulo/SP) - a edição Especial de Natal do Jornal Conteúdo Independente!

Confira abaixo a crônica, publicada na minha coluna Letra Envenanada desse mês, "O Tempo na Ponta do Dedos", especialmente escrita para essa edição especial de fim de ano.

Folhei aqui e também baixe o jornal na íntegra!


Baixar em pdf: http://www.divshare.com/download/16387016-62d



"O TEMPO NA PONTA DOS DEDOS"

“aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,
 com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente”.
( “Cortar o Tempo” - Carlos Drummond de Andrade)
           
Era o meu primeiro reveillon fora de casa, fora daquela paz e normalidade que fazia a cidade de Cotia viver um tempo que era só dela, suspenso no largo espaço que comportava meia dúzia de casas, estradas de terra, e um Verde maior que toda a Floresta Amazônica - ao menos para mim, que o enxergava por baixo e por trás de dois olhinhos tímidos, meio-puxados, de quem mal havia completado nove primaveras... “Oba, hoje é o dia do Ano Novo!”, meu primo, um pouco mais velho do que eu, constatou logo pela manhã, e esta frase, lembro-me bem, ressoaria em mim por todo o dia.

Estiquei as palmas no ar e detectei que faltavam apenas um dedo para eu completar os anos da mão. “O que seria da vida após os dez? Contaria os anos nos pés?”, indaguei-me em minha estúpida inocência. Nove anos, nove anos, noventa... Íamos dos noventa para o noventa e um e, até então, creio que não me tinha dado conta desse ritual anual de passagem do tempo; por certo passei todos os anteriores dormindo já antes mesmo da grande-hora, na paz dos grilos da minha cidade... Mas ali não era a minha cidade, era São Paulo, Jardim D´abril, agitada, estridente, com suas infinitas casas de madeira que só depois eu fui descobrir que carregavam o singelo nome de “favela”. Nem existem mais estas hoje em dia, tornaram-se prédios populares, e nem é fato que o meu primo morava em uma delas, mas para mim tudo compunha uma grande massa de pessoas, madeira, córrego e confusão.

A cinco minutos da hora zero - do mais que esperado 1991! -  meu primo me puxou pelos braços... Largamos nossos pais e demos a errar por becos e ruas lotadas de gente, música, bebidas, gritaria, até chegarmos ao ponto mais alto do bairro. Ele apontou para cima e disse: “é agora!”

            De súbito, o céu se pintou de vaga-lumes explosivos, magníficos, soberbos, mas extremamente barulhentos... Tapei os ouvidos e me pus a gritar, não sei bem o porquê,  seguia apenas a pulsação do céu... Ele me abraçou e disse “Feliz Ano Novo!”, e a mesma frase surgiria por todos os lados, como ecos da fala do meu primo... Foi aí que o mágico ocorreu! Toda essa gente estranha e desconhecida veio me abraçar, jogar-me para o alto, desejar um infinito de coisas abençoadas... Mesmo sem entender de tudo aquilo, eu entrei na dança e, ao lado do meu primo, fui cumprimentando a todos que via; todos, absolutamente.

            No caminho de volta, pegamos outros atalhos e passamos também pela favela, aplicando o mesmo ritual de comiseração. Não existiam ali mais casas de madeira, córregos, lama, violência, confusão - éramos todos humanos num só corpo de sangue, carne e Esperança.

            Voltei aos braços dos meus pais... Estavam preocupados, mas nem deu tempo de brigarem: dei-lhes o abraço mais apertado da minha vida e o mais alto “Feliz Ano Novo” que se viu.

Não sabia o que viria após os dez, nem o que realmente significava ter, assim, um ano novo só para mim... Acho mesmo que continuo não sabendo nada dessas coisas. Sei que hoje o tempo corre, escorre, e que naquele tempo o Tempo era outro, era um deus grande e misterioso, arredio, poderoso, mas ainda tão menino que era fácil, gostoso de tocar e retê-lo na ponta dedos.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Agora já era, fedeu de vez! (REBOSTEIO nº 0)


Nasceu a super despojada revista digital “REBOSTEIO” (edição histórica de nº "0"), destinada à, como ela mesma diz, “divulgação de arte em geral, de idéias, provocações neurais e expansão dos sentidos”!

A diagramação, toda parte visual, dão um show!, e grande prazer para mim é participar como colaborador desse belo projeto - nesta edição com o especial poema (e poética) "HIPERESTESIA".

O projeto editorial, completamente independente, é dos amigos e talentosíssimos Rubens Guilherme Pesenti e Mercedes Lorenzo.

Folheie aqui a revista e não deixe de visitar e seguir seu blog: http://rebosteio-revistadigital.blogspot.com/





 Aguardem, as próximas edições prometem jogar mais Arte no ventilador...


Divulguem, espalhem, rebosteie!