Quando acompanhamos de perto um ente querido em sua luta contra um tumor maligno, por exemplo - com sede de viver, com todas as garras para viver! -, é que passamos a repensar o lugar que as paixões ocupam em nossas vidas.
Por que gastamos tanta energia em nos firmarmos como seres desejantes em oposição ao outro e não conseguimos apenas abraçar o outro em sua diferença?
Por que amar, só amar, é tão difícil?
Essa situação limite coloca em suspenso todas as implicações comezinhas da vida, e põe ela, a Vida, no mais alto altar.
Lembrar que ela é a maior e inexplicável dádiva que temos, afirmá-la por completo em todas as suas contradições, é livrar-se um pouco de si e sentir de uma forma realista o holismo - o transparente, evidente e poético holismo da existência.
Sim, you may say I'm a dreamer...
... mas não sou o único!
Por que gastamos tanta energia em nos firmarmos como seres desejantes em oposição ao outro e não conseguimos apenas abraçar o outro em sua diferença?
Por que amar, só amar, é tão difícil?
Essa situação limite coloca em suspenso todas as implicações comezinhas da vida, e põe ela, a Vida, no mais alto altar.
Lembrar que ela é a maior e inexplicável dádiva que temos, afirmá-la por completo em todas as suas contradições, é livrar-se um pouco de si e sentir de uma forma realista o holismo - o transparente, evidente e poético holismo da existência.
Sim, you may say I'm a dreamer...
... mas não sou o único!
Ilustração do parceiro Tiago Costa
(todo este trabalho no link: http://www.behance.net/gallery/SEDE-DE-AGUA/6697503)
Nenhum comentário:
Postar um comentário