Um romance de “pé-na-estrada” no melhor estilo “beat”.
Um romance cru, seco, sem meias palavras. Um romance sem moralismos. Um romance para
se ler numa tacada e levar pelo resto da vida. A saga de Diego, deslocado de
sua vida burocrática para incursão num "projeto de puteiro", será só o início?
Até onde esses elefantes nos levarão? Ao mar? Às putas que nos
pariu? A nós mesmos? "Como Elefantes ao Mar", de Rodrigo Freire (Editora Patuá, 2013), não pretende ser
mais do que é: leitura obrigatória!
Abaixo o poema-homenagem que, à época, escrevi, tomado por
sua leitura súbita e, com muita honra, em primeira mão.
SEDE
“para
Rodrigo Freire nadar
ou musicar”
ando todo perdido
sem tempo pra proust
sem saco pra barthes
com machado roendo
meus vermes.
tá osso não ler freud
nem tocar no joyce
deixar rosa mudo
marx falando sozinho
e sartre com essas paredes ...
fico cevando cervantes
pra só catar coelho:
uma água no joelho
e outra que não me lava.
ando tonto
broxa na rede
puto sem dentes
um tanto quanto
Ensimesmado
(alimentando elefantes brancos
na porra de um mar de náuseas
que só me causa sede)
Compras diretamente com o autor, pelo email "melacocci@gmail.com", ou no site da
Editora Patuá.
Aí Elefantes virou uma assistência e você marcou um golaço! Obrigado, Willian!
ResponderExcluirAbraço, irmão, Vamos juntos!
ResponderExcluir